Cod. | AUTOR | BOLSAS | EIXO |
1867 | ALEXANDRE EMMANUEL BORTOLETTO | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
MONITORIA PARA FISICA GERAL I E MECÂNICA GERAL
Descrição:
A disciplina de "Física Geral e Experimental I" apresenta para os alunos os conceitos de Física (Cinemática e Dinâmica) de uma forma diferente do que é apresentado no Ensino Médio, exigindo um raciocínio mais detalhado e mais consciente dos modelos físicos e matemáticos, envolvendo contéudo teórico mais avançado e atividades práticas de laboratório. Já a disciplina "Mecânica Geral A" é uma disciplina onde se aplicam os conceitos apreendidos em Fisica I, Calculo A e Geometria Analítica, resultando em uma disciplina fundamentalmente teórica visando uma mostrar as aplicações da Física através de soluções de problemas de macânica.
O monitor, um aluno que cursou a disciplina com desempenho satisfatório, tem a oportunidade de rever o conteúdo desta disciplina, agora com mais maturidade, aprofundando-se no conteúdo por conta própria. Com relação ao alunos matriculados nas disciplinas em questão, a possibilidade de ter um colega para esclarecer dúvidas diminui a distância aluno-professor em conhecimento, melhorando o desenvolvimento dos alunos que podem se sentir bloqueados em sanar suas dúvidas ou deficiências nas disciplinas.
1760 | ATAUALPA MAGNO FERRAZ DE NOVAES | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
PROJETO DE MONITORIA
Descrição:
Atualmente o ensino de graduação no Brasil está passando por um amplo processo de transformação com implementação das novas diretrizes curriculares, previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, cujas ações previstas nos Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos procuram implementar uma dinâmica que propicie uma melhor formação para os profissionais egressos da universidade. Neste contexto, o Programa de Iniciação à Docência (PID), também conhecido como Programa de Monitoria, surge como uma atividade complementar dos projetos pedagógicos dos cursos indispensável na formação do estudante.
São objetivos do projeto de Monitoria, no processo de melhoria da qualidade do ensino de graduação: intensificar e assegurar a cooperação entre estudantes e professores nas atividades básicas da Universidade, relativas ao ensino; subsidiar trabalhos acadêmicos, orientados por professores, através de ações multiplicadoras. Proporcionar aos alunos das disciplinas em questão mais horários de atendimento individualizado, bem como, um momento em que ele possa tirar dúvidas dos conteúdos ministrados em sala com um colega ( o aluno bolsista ).
1559 | CRISTIANA BARROS NASCIMENTO COSTA | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
MECANISMOS DE ISOLAMENTO REPRODUTIVO EM ESPÉCIES SIMPÁTRICAS DECOPAIFERA (LEGUMINOSAE
CAESALPINIOIDEAE) EM BARREIRAS, BAHIA, BRASIL.
Descrição:
Este projeto encontra-se com financiamento da FAPESB (aprovado no edital 022/2010) e caracteriza-se pelo estudo de três espécies simpátricas de Copaifera (Leguminosae) com objetivo de conhecer as características reprodutivas destas espécies e verificar a possibilidade e potencial de intercruzamento entre elas. Leguminosae é uma das maiores famílias vegetais com 727 gêneros e cerca de 19.300 espécies, apresentando distribuição cosmopolita. A família está tradicionalmente dividida em três subfamílias: Caesalpinioideae, Mimosoideae e Papilionoideae. O gênero Copaifera está inserido na subfamília Caesalpinioideae e apresenta cerca de 38 espécies com 22 ocorrendo apenas no Brasil. O gênero Copaifera apresentava até recentemente uma enorme confusão taxonômica e ainda possui grupos de espécies tratadas como complexos devido a grande variedade morfológica no número e forma de folíolos e ao conservadorismo floral presente no gênero. Atualmente, alguns pesquisadores, têm trabalhado a hipótese destas espécies apresentarem processos de hibridação com possibilidades de introgressão, causando as dificuldades taxonômicas observadas. Por isso, estudos de campo podem ajudar a esclarecer certos problemas taxonômicos. O estudo do sistema reprodutivo freqüentemente ajuda no entendimento da complexidade taxonômica de algumas espécies e nos padrões do fluxo gênico, sendo de importância básica para estudos da evolução e genética de populações. Tal informação é fundamental para o esclarecimento do processo de especiação e das relações genéticas entre as espécies, e a extensão com que algumas espécies se intercruzam interfere no padrão de variação genética e na delimitação dos taxa. Entre as principais ferramentas para caracterizar o sistema reprodutivo das espécies, informações sobre padrões de floração e frutificação, ecologia da polinização, formação de sementes e técnicas reprodutivas são essenciais para o conhecimento do processo evolutivo. Diversas características exclusivas das Leguminosae têm contribuído para seu sucesso ecológico e evolutivo. Entre espécies simpátricas, existe a possibilidade de trocas genéticas através de intercruzamentos. No entanto, alguns fatores atuam no isolamento reprodutivo entre as espécies, diminuindo a possibilidade de formação de híbridos. Os mecanismos de isolamento para espécies simpátricas podem ser basicamente divididos em dois grupos: mecanismos pré-zigóticos e pós-zigóticos. Os mecanismos de isolamento prézigóticos apresentam como principais barreiras o período diferenciado de floração, a especificidade de polinizadores e diferenças na estrutura floral. Os mecanismos de isolamento pós-zigóticos são caracterizados por barreiras genéticas, tais como incompatibilidade gametofítica, formação de sementes inviáveis e fitness reduzido do híbrido. A formação de um híbrido natural indica uma troca genética entre duas entidades que ainda não apresentaram um perfeito mecanismo de isolamento. A Serra da Bandeira localiza-se na região oeste da cidade de Barreiras, apresentando diferentes fitofisionomias de Cerrado. Esta Serra encontra-se no entorno da cidade e atualmente têm sido alvo de grande exploração imobiliária na sua base, extração de madeira e atividades de caça. Apesar da exploração ambiental, a Serra da Bandeira apresenta uma grande biodiversidade vegetal com cerca de 340 espécies catalogadas. O gênero Copaifera está representado na Serra da Bandeira por três espécies arbustivas: C. sabulicola J.A.S. Costa, C. luetzelburgii Harms e C. depilis Dwyer. A espécie C. sabulicola foi recentemente descrita com distribuição restrita à região oeste da Bahia e extremo norte de Minas Gerais. As outras duas espécies fazem parte do Complexo C. coriacea Mart. diferenciando-se principalmente pela ausência de indumentos em C. depilis. Para verificar os mecanismos de isolamento reprodutivo entre as espécies simpátricas de Copaifera serão realizados experimentos de polinização manuais intra e interespecíficos bidirecionais, acompanhamento da biologia floral e do período de floração, observação dos polinizadores e germinação das sementes provenientes dos experimentos. Devido a existência de dificuldades taxonômicas relacionadas aos táxons supracitados, faz-se necessário um estudo ecológico com base nas relações interespecíficas existentes entre as espécies simpátricas de Copaifera. no sentido de verificar a existência ou não de mecanismos que isolem reprodutivamente estas espécies, contribuindo assim para a elucidação de questões taxonômicas. Em 2010 este projeto foi aprovado pela FAPESB e conta com financiamento para a execução do trabalho de campo.
1617 | ENIO SUGIYAMA JUNIOR | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
PARCERIAS DE ESCRITA: APROPRIAÇÃO DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO ACADÊMICO
Descrição:
Trata-se da formação de leitores capazes de auxiliar no trabalho de escrita dos alunos ingressantes nas disciplinas associadas à área de Língua Portuguesa nos Bacharelados Interdisciplinares. Por entender que essas disciplinas devem permitir que os alunos se apropriem das ferramentas necessárias para o trabalho de Leitura e Escrita, em especial, do texto acadêmico, escolheu-se avaliar os alunos por meio da elaboração de um trabalho escrito relacionado ao domínio especifico de cada disciplina (Leitura e Produção de Textos em Língua Portuguesa e Língua Portuguesa, Poder e Diversidade Cultural).Entende-se a leitura e a escrita como processos que colocam em movimento seus atores, escritor e leitor: o primeiro precisa realizar vários movimentos com relação a sua própria palavra para que o texto possa ser interpretado pelo seu público-alvo; e o segundo é preciso reconhecer as estratégias (escolhas lingüísticas, argumentativas etc) manipuladas pelo escritor e os efeitos produzidos a partir destas escolhas. Trata-se de processos nos quais é possível observar que as palavras movimentam-se com maior ou menor propriedade até que venham a se materializar em um texto acabado. Se por um lado, acredita-se que todo texto é construído tendo em vista um leitor, por outro, observa-se a dificuldade dos alunos ingressantes em projetar esse leitor virtual. Nessa perspectiva, a escrita de um texto não é entendida como um trabalho solitário no qual o escritor é o único responsável pela construção do texto. Ao invés do isolamento do escritor, busca-se criar um ambiente em que se estabeleçam parcerias de escrita com um leitor que possa apontar problemas, desde desvios da norma esperada para o texto acadêmico até possíveis lacunas na construção argumentativa do texto. Essas parcerias visam auxiliar os alunos no reconhecimento dos pontos que devem ser trabalhados para que o texto possa circular de uma maneira mais precisa entre os leitores e, ainda, deve colaborar na percepção dos efeitos de sentido provocados pelo seu modo de escrever. Para que esse processo possa ser efetivado, exige-se dos alunos das disciplinas citadas acima a entrega do trabalho em, pelo menos, duas versões para que o aluno possa lidar com as intervenções realizadas pelo leitor. A participação dos bolsistas do programa permanecer nesse projeto permitirá a realização de versões intermediarias entre a inicial e a final, além de colaborar para a criação de uma cultura em que os próprios colegas possam estabelecer parcerias de escrita no decorrer de sua vida acadêmica.
1560 | ERICK SAMUEL ROJAS CAJAVILCA | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLOGIA - MALHA BARREIRAS
Descrição:
O presente projeto da malha Barreiras do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFBA, pretende instaurar um ponto de apoio dentro do Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável para o NIT/UFBA.
O NIT/UFBA vem desenvolvendo atividades desde 2005 Coordenado pela Professora Cristina Quintella e presta auxilio técnico em temas relativos à Propriedade Intelectual, Gestão da Tecnologia e Prospecção Tecnológica à comunidade interna e externa da Universidade.
Nesta etapa do NIT, procura desenvolver maior capilaridade implantando malhas de apoio ao NIT nas diversas unidades da UFBA. Uma dessas unidades contempladas é o ICADS. Nesse sentido para prestar os serviços do NIT à comunidade local, torna-se necessário contar com uma equipe de professores e alunos capazes de divulgar, capacitar e atender as amplas demandas locais relativas à Propriedade Intelectual.
O professor Erick Rojas Cajavilca aliadas a sua bagagem profissional em inovação esta participando dos projetos NIT/UFBA e Sistema de Inovação Local/UFBA. Ele será o responsável local nesta etapa de implantação da malha local do projeto.
Para continuar com este processo de implantação procura-se pleitear dentro do projeto Permanecer dois bolsa, para aluno(a)s que serão treinados em P.I., de modo a realizar os atendimentos necessários e proporcionar colaboração ao suporte local do projeto.
1714 | EVANILDO SANTOS CARDOSO | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
MONITORIA DE CLIMATOLOGIA
Descrição:
O projeto de monitoria para a disciplina de Climatologia exige uma compreensão de todos os fatores dinâmicos que atuam na modelagem da paisagem terrestre. A disciplina fornece uma base de conhecimentos na análise climática e suas implicações na organização do espaço geográfico. As mudanças climáticas e suas conseqüências para a sociedade tem se caracterizado como um grande tema de discussão neste século XXI.
1793 | FLAVIO APARECIDO GONCALVES | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
APLICAÇÃO DO MODELO HIDROLÓGICO DE GRANDES BACIAS (MGB-IPH) NA BACIA DO RIO GRANDE
Descrição:
O planejamento adequado dos recursos hídricos somente é possível a partir do conhecimento dos valores quantitativos, tendo em vista sua distribuição nas escalas temporal e espacial. Este conhecimento requer a implantação de um sistema de monitoramento hidrológico, de longo período, que permita esta quantificação. No entanto, atualmente, com a implantação dos sistemas nacional e estadual de recursos hídricos, aliado aos problemas oriundos das distorções e má utilização dos recursos hídricos, torna-se necessário seu conhecimento, apesar da inexistência de séries históricas de registros hidrológicos. Neste sentido, os modelos de simulação hidrológica apresentam importante aplicabilidade na geração de informações não disponíveis. Existe um grande número de modelos disponíveis, variando com os objetivos, escala espacial e temporal e principalmente com o número de informações de entrada exigidas. Tais modelos precisam ser aplicados em diversas situações diferentes das condições em que foram desenvolvidos e seus processos precisam, cada vez mais, serem melhorados. Dentre esses modelos, pode-se citar o Modelo de Grandes Bacias (MGB).
O modelo hidrológico MGB-IPH é um modelo distribuído desenvolvido para aplicações em grandes bacias, isto é, com áreas superiores a, aproximadamente, 10.000 km2. Foi desenvolvido no Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ao longo dos últimos 10 anos. Para facilitar a utilização do modelo uma equipe do IPH desenvolveu uma interface para o programa dentro do software MapWindow GIS, que é um software de SIG de distribuição livre. A interface facilita a geração dos dados de entrada para o modelo, conta com ferramentas de análise de dados e de pós-processamento e permite uma integração do modelo com o potencial do SIG.
Uma aplicação do modelo MGB-IPH envolve um importante trabalho de pré-processamento das informações que dão base ao modelo. As informações normalmente utilizadas, como modelos digitais de elevação, imagens de satélite, mapas digitais de uso do solo e tipos de solo, são processadas utilizando ferramentas disponíveis em sistemas de informação geográfica comerciais, como ArcGIS e Idrisi. Nesta versão do modelo que usa discretização em mini-bacias, são utilizadas as ferramentas do ArcHydro, que é um conjunto de conceitos e procedimentos desenvolvido para o software ArcGIS para desenvolvimento de SIG para recursos hídricos.
Com o intuito de verificar a aplicabilidade desse modelo para uma bacia de grande interesse agrícola da região Oeste da Bahia, foi escolhida a bacia hidrográfica do rio Grande.
Situada no médio São Francisco (Figura 1), a bacia hidrográfica do rio Grande representa 12,6% da área de drenagem do rio São Francisco, sendo a sua maior sub-bacia (PEREIRA, 2004). Com área de aproximadamente 75.000 km2, a bacia localiza-se no Estado da Bahia, correspondendo a 13,2% da área deste Estado (MOREIRA e SILVA, 2010).
Na região, há predominância da vegetação de cerrado onde, até 1980, a base econômica era a pecuária extensiva. Esta foi rapidamente substituída na região oeste da bacia pelo cultivo principalmente da soja. Os novos agricultores, conhecidos como "gaúchos" (oriundos dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) também descobriram o uso lucrativo da água superficial e subterrânea nas lavouras anuais e permanentes (BRANNSTROM, 2002).
Dada a importância da bacia do rio São Francisco no cenário nacional, principalmente no momento em que se discute o projeto de transposição de suas águas, o rápido crescimento do oeste baiano, impulsionado pelo desenvolvimento agrícola onde já se têm observado conflitos pelo uso da água, e tendo em vista a escassez de estudos hidrológicos que subsidiem a gestão de recursos hídricos na região, a presente proposta é apresentada no âmbito da bacia do rio Grande.
1775 | FRANCESCO LANCIOTTI JUNIOR | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
EMPREGO DE MODELAGEM MATEMÁTICA NO ESTUDO DE DINÂMICA DE POPULAÇÕES
Descrição:
Em um trabalho recentemente publicado (http://physicsworld.com/cws/article/print/39659), Alexei Kornyshev, físico teórico do Imperial College of London, abordou o tema, por vezes espinhudo, acerca da interação de profissionais da física e da biologia na abordagem de questões científicas relevantes para essa última área. No artigo, Kornyshev chama atenção para a necessária interatividade entre profissionais das duas áreas mencionadas como condição para o bom desenvolvimento de pesquisas nessa interface, mas aponta também para a principal dificuldade nesse processo que concerne às diferenças inerentes às formações específicas. Em sua explanação o autor considera a última década como positiva à aproximação entre profissionais dessas áreas, resultando em incremento na compreensão de questões de grande relevância, como o refinamento da compreensão do DNA dentro da biofísica. Segundo o autor, parte dos avanços nessa interface depende necessariamente de boas parcerias estabelecidas entre profissionais dessas diferentes áreas. Certamente profissionais lapidados segundo uma formação que compreenda aspectos das diferentes áreas levará consigo capacidades que lhe permitirão minimizar distâncias intelectuais dessa ordem.
Assim como no exemplo do DNA, outras interfaces surgem como consequência de questões levantadas cientificamente. Uma dessas interfaces está no estudo da dinâmica de populações na ecologia. Esta é uma importante área de estudo, pois trata, por um lado, de questões fundamentais inerentes à construção de teorias dentro da ecologia e, de outro, da eminente necessidade prática pela compreensão dos processos dinâmicos, como auxílio à solução de questões ambientais ou relacionadas à propagação de doenças. Por sua complexidade esta área envolve frequentemente a participação de biólogos com diferentes formações, mas também de físicos, matemáticos, estatísticos e profissionais da computação. Por meio do emprego de concepções e modelos científicos adquiridos durante sua formação, esses profissionais conseguem instrumentalizar e potencializar o processo investigativo. Este é o caso quando o emprego de conceitos ou modelos físicos e/ou de formalismos da matemática se unem para contribuir à elucidação de problemas da ecologia de populações.
O projeto ora apresentado pretende tratar do emprego da modelagem matemática no auxílio ao estudo da dinâmica de populações. Pretende-se desenvolver o tema a partir da consideração de modelos simples, referenciados na literatura básica (Murray, J.D. Mathematical Biology. 3ed. Springer (2001); May, R. e McLean, A. Theoretical Ecology. 3ed. Oxford (2007)). Na medida do amadurecimento do bolsista, tais modelos serão incrementados e empregados a situações encontradas na literatura especializada (W. Artiles, P. G. S. Carvalho, R. A. Kraenkel. J. Math. Biol. 57, 521 (2008)). Finalmente, os modelos desenvolvidos serão testados com situações reais simples de interesse dos profissionais da área de biologia do ICADS/UFBA.
1879 | ITIEL MORAES DA SILVA | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
PROCESSO DE FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INTERNACIONAIS NO AGRONEGÓCIO OESTE BAIANO
Descrição:
O fenômeno da internacionalização por meio de atividades empresariais não é novo. Um exemplo expressivo foi a Capitania Holandesa das Índias Ocidentais no período de 1630 a 1654, em Pernambuco. A iniciativa resultou em enorme desenvolvimento econômico, cultural e gerencial para a região, o qual embora com propósitos comerciais, era embasado em força militar. Desde então, sob a ótica brasileira, com supremacia, em épocas diferentes, de empresas anglo-saxônicas (holandesas, inglesas, alemãs e, sobretudo americanas), presencia-se na atualidade também iniciativas de empresas asiáticas, notadamente chinesas e coreanas, mas também portuguesas e espanholas, em especial no setor de serviços de telecomunicação.
No caso brasileiro, o desenvolvimento econômico tem sido, com maior ou menor intensidade temporal, associado às estratégias de internacionalização de empresas instaladas no país. No início com a exportação de commodities de origem agrícola - como açúcar, desde o século XVI, café e soja (desde os anos 1727 e 1882, respectivamente) e de recursos naturais como no caso de minério de ferro (a partir das primeiras décadas do século XX). Não obstante o aumento da diversidade, o incremento do valor tecnológico e mesmo o volume monetário dos produtos exportados, o Brasil não tem conseguido acompanhar o ritmo do crescimento do comércio internacional. De fato a análise de série histórica revela que nos últimos sessenta anos (de 1950 até 2009) o volume monetário exportado cresceu de 1,4 bilhão de dólares para 153 bilhões (108%), mas a participação relativa internacional no valor total de mundial exportações decresceu cerca de 56% , do valor de 2,7% para 1,26% (MDIC, 2010).
Registra-se, todavia, que no primeiro semestre de 2010, o país teve o maior comércio corrente da história (MDIC, 2010). As exportações foram destaque ao crescerem 26% enquanto o FMI projeta crescimento de 16% para comércio mundial nesse ano. Conforme documentado por Oliveira Júnior (2010) e colaboradores, sob a ótica de empresas controladas por capitais nacionais, há evidência importante que está relacionada com a própria atuação em países estrangeiros liderados por grandes empresas nacionais: seu processo de internacionalização é crescente, representado inclusive instalação de subsidiárias de vendas, de produção e de pesquisa e desenvolvimento no exterior. Estudos liderados pela Fundação Dom Cabral e pela Columbia University (FDC, 2010) revelaram que, ao final de 2006, o Brasil tornou-se o terceiro principal investidor externo entre os países em desenvolvimento (após Hong Kong (China) e Singapura) em termos de fluxos de investimento direto estrangeiro (IDE). Adicionalmente, em pesquisas realizadas por Tanure, Cyryno e Penido (2007), evidencia-se que as empresas brasileiras pretendem manter ou aumentar a presença internacional nos próximos anos.
O fato de as empresas nordestinas encontrarem-se distantes geograficamente do grande centro econômico e exportador brasileiro, as regiões Sul e Sudeste, tenderia a influenciar negativamente no processo de internacionalização das empresas ali localizadas. Todavia, diante da representatividade relativa das exportações dos quatro setores selecionados para a região, justifica-se o projeto em termos empresariais. Nas palavras de Porter (1989, p. 47) "Um país oferece melhor ambiente para a competição em algumas indústrias do que em outras". Em consonância: o impacto da localização da empresa no país de origem pode levar a resultados diferentes no processo de internacionalização. Por sua vez, a proximidade à fronteiras internacionais tende a resultar em performance superior devido ao "clima de internacionalização" instaurado ou "modismo", que pode ser baseado em comportamento imitativo (DIMITRATOS, 2002, p.100). Assim, as empresas nordestinas dos setores selecionados teriam desvantagens comparativas elevadas. Não obstante, as escolhidas para serem objeto do projeto têm apresentado desempenho geral acima da média, devido ao fato de serem empresas exportadoras. Logo, as razões, sob a ótica da estratégia de internacionalização, de bom desempenho justificam o projeto do ponto de vista acadêmico.
Diante do exposto, seria oportuno investigar as peculiaridades e fatores que contribuem para a alavancagem dos resultados do agronegócio do Nordeste brasileiro, representado pela indústria soja na competição global. Sob a perspectiva de processo, ou seqüência de eventos ao longo do tempo (VAN DE VEN, 1992), faz-se necessário compreender como as estratégias internacionais das empresas foram formadas, bem como analisar os fatores relevantes do sucesso, donde emerge a questão de pesquisa:
? Quais as características relevantes do processo de formação de estratégias internacionais de empresas presentes nos setores algodoeiro e de soja do oeste baiano?
1691 | JOSE ANTONIO LOBO DOS SANTOS | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
PRODUÇÃO CAPITALISTA DO ESPAÇO E ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA NA CIDADE DE BARREIRAS – BA
Descrição:
O modo capitalista de produção busca a todo o momento a expansão, para tanto, adota as mais diversas estratégias como formas de territorialização no processo de produção do espaço geográfico. Nesse sentido David Harvey, no livro a produção capitalista do espaço, vai nos dizer que a constante expansão do capital por meio das mais diversas estratégias é uma condição intrínseca ao próprio sistema como garantia de sua própria sobrevivência, uma vez que, problemas que possam acarretar estrangulamentos na produção, na circulação e no realização da mercadoria, que é o consumo, vão gerar crises como elementos estruturais de reestruturação do próprio sistema. Nesse sentido, se faz de suma importância compreender as estratégias que norteiam o processo de produção e reprodução do capital no espaço, principalmente no espaço urbano, onde o Henry Lefebvre, no livro a revolução urbana, vai apontar conceitualmente a cidade como o lócus da reprodução do capital.
Com base nessas premissas, essa proposta de pesquisa tem como objetivo analisar o processo de produção e reprodução do capital na cidade de Barreiras - BA, entre os anos de 2000 e 2011, por meio da especulação fundiária via propriedade privada da terra no espaço urbano. Para tanto tomaremos como referência o intenso processo de especulação fundiária existente na cidade como instrumento de manutenção permanente da acumulação capitalista. Acumulação que por meio da obtenção de renda capitalizada vem se concretizando como uma forte estratégia de reprodução de capital na cidade em questão. Para manter essa estrutura reprodutiva, que Karl Marx, vai chamar de rentista, se faz necessário um rigoroso controle da terra por meio do monopólio, ou seja, da propriedade privada.
Nesse caso, busca-se analisar de que forma o monopólio dos muitos terrenos baldios existentes na cidade de Barreiras funciona como instrumento de obtenção de renda capitalizada. Ao tempo em que gera uma grande bolha especulativa no setor imobiliário, o que contribui decisivamente para aumentar o preço dos aluguéis e dos imóveis. Essa estratégia de obtenção de renda capitalizada também faz com que o acesso ao imóvel próprio, principalmente para a classe trabalhadora com menor renda, se torne praticamente impossível. Além disso, dificulta o desenvolvimento de programas sociais de habitação popular, a exemplo do Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, por conta da falta de terrenos disponíveis para a construção de casas populares. Outro reflexo negativo do predomínio do monopólio é a ausência de investimentos no setor imobiliário, visto que, o uso improdutivo dos terrenos como estratégia rentista encarece os mesmo e com isso afasta investimentos externos na construção de imóveis para revenda financiada.
Diante desse contexto, essa proposta de pesquisa ganha grande importância, pois a mesma busca elucidar as questões levantadas e com isso contribuir para a elaboração de uma argumentação crítica sobre o uso estratégico do monopólio da terra para a acumulação de capital e ao mesmo tempo contribui no sentido de abrir um debate sobre o uso estratégico da propriedade privada como ferramenta de concentração da renda e de exclusão social na cidade de Barreiras - BA.
1660 | LARISSA MARQUES BARBOSA DE ARAUJO | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
CRIAÇÃO DO ACERVO DE MINERAIS E ROCHAS PARA CONSULTA DIDÁTICA E EXTENSÃO
Descrição:
Este projeto envolve o ensino, a pesquisa e futuramente, os serviços de extensão à comunidade,pois visa a criação de um acervo de rochas e minerais para contribuir a princípio não só com as atividades didáticas do curso de geologia, como para divulgação deste a comunidade.
A idéia é criar um acervo na geologia (coleções de minerais, minérios e rochas do Brasil), peças de exposição e por coleções oriundas da pesquisa dos minerais (dos quais muitos constituem gemas), das rochas e minérios, incluindo seções delgadas e polidas, além de modelos mineralógicos típicos da Bahia.
1789 | LAURICLECIO FIGUEREDO LOPES | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
MONITORIA EM GEOMETRIA ANALITICA
Descrição:
Recentemente o ensino de graduação no Brasil vem passando por um amplo processo de transformação com implementação das novas diretrizes curriculares, previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, cujas ações previstas nos projetos políticos pedagógicos dos cursos procuram implementar uma dinâmica que propicie uma melhor formação para os profissionais egressos da universidade. Neste contexto, o Programa de Monitoria, surge como uma atividade complementar dos projetos pedagógicos indispensável na formação do estudante.
Em função do componente curricular no Projeto de Monitoria, IAD235 Geometria Analítica, serem de caráter teórico a atuação do monitor é diferenciada dos componentes de caráter prático. Portanto as atividades planejadas no projeto a serem executadas pelo monitor no período letivo poderão sofrer correções em função dos problemas detectados em sala de aula.
No decorrer das atividades, serão realizadas reuniões semanais entre o professor-orientador e o bolsista com a finalidade de: discutir os problemas que aparecem no decorrer do semestre e planejar as próximas atividades da disciplina e as tarefas do monitor junto à disciplina. Nestas reuniões semanais serão discutidos os exercícios que serão resolvidos em sala de aula e quais os conteúdos teóricos que devem ser enfatizados na resolução dos exercícios. Semanalmente, o bolsista atenderá os alunos dos componente curricular em três dias: sendo dois, exclusivos para tirar dúvidas sobre a teoria ou sobre a resolução de algum exercício, e o terceiro dia, com atividades de aulas de exercícios, estes previamente escolhido juntamente com o orientador. Outra atividade que desenvolveremos será o de seminário, apresentado pelo bolsista, com conteúdos referentes ao componente curricular contemplado pela monitoria.
1823 | LEANDRO MOUTINHO | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
LEVANTAMENTOS GEOFÍSICOS EM DEPÓSITOS SEDIMENTARES NAS CAVERNAS DO MUNICÍPIO DE SÃO DESIDÉRIO (BA)
Descrição:
Este projeto tem por objetivo a caracterização em subsuperfície dos depósitos sedimentares encontrados em cavernas do município de São Desidério (BA), para definição dos volumes de preenchimento sedimentar por meio das metodologias geofísicas não destrutivas da geoelétrica, por meio das técnicas de sondagem elétrica vertical e caminhamento elétrico e do radar de penetração no solo. Objetiva-se iniciar os estudos daquelas cavidades que apresentam restos fósseis observados, para auxiliar na caracterização do potencial paleontológico da região.
1819 | LEONARDO MORATO DUARTE | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
CARACTERIZAÇÃO FACIOLÓGICA E ESTRATIGRÁFICA DE DEPÓSITOS SEDIMENTARES EM CAVERNAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO DESIDÉRIO (BA)
Descrição:
Caracterização dos depósitos sedimentares encontrados em cavernas do município de São Desidério (BA), tanto pelos aspectos faciológicos quanto estratigráficos e controles espeleogenéticos, para o entendimento dos processos de sedimentação atuantes e seu desenvolvimento ao longo do tempo (de forma apenas relativista). Esse tipo de levantamento pode servir de base para diversos tipos de pesquisas subseqüentes, auxiliando no conhecimento e valorização do patrimônio espeleológico do município. Objetiva-se iniciar os estudos daquelas cavidades que apresentam restos fósseis observados, com perspectivas de continuidade conforme são registradas novas cavernas. Entendendo como ocorre o desenvolvimento das cavernas e de seu preenchimento sedimentar, espera-se contribuir para o entendimento dos processos que levaram à formação das assembléias fossilíferas.
1636 | LILIANE XAVIER NEVES | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
MONITORIA ORIENTADA EM CÁLCULO B
Descrição:
A IAD251- Cálculo B é disciplina que abrange a maioria dos cursos do ICADS - UFBA, como por exemplo, Matemática, Física, Engenharia Civil, Engenharia Sanitária e Ambiental, Química e Geologia e os alunos do ICADS-UFBA têm o primeiro contato com a disciplina envolvida no projeto, no segundo semestre do Curso, portanto, ainda imaturos no que diz respeito ao formalismo e a abstração que requerem uma disciplina de Matemática. Esta imaturidade decorre, principalmente, de carências na formação de alunos, de professores e de um Ensino Médio que, na maioria das vezes, não fornece um preparo adequado aos discentes, por não treiná-los para usar o raciocínio lógico-dedutivo que posteriormente lhes será cobrado. A disciplina Cálculo B é farta em aplicações, mas, é preciso ter em mente que, tais aplicações só podem ser levadas a bom termo se, contarem com uma base conceitual adequada. Pretendemos, com este projeto contribuir para que nossos jovens alunos despertem o espírito crítico, o raciocínio correto e o cuidado com a linguagem.
O projeto de ensino "Monitoria em Cálculo B" vem perseguir, cada vez mais, a redução dos índices de reprovação na disciplina IAD251 - CÁLCULO B e, tem por finalidade principal, permitir aos alunos a oportunidade de esclarecer e aprofundar conhecimentos de valor teórico e prático que não puderam ser sanados em sala de aula. Os monitores deste projeto, supervisionados pelo professor orientador, irão planejar listas de exercícios, realizar atividades extra-classe com os alunos, ministrar aulas de exercícios, de modo a fornecerem mais recursos para a assistência às dúvidas e assim complementar o aprendizado do conteúdo visto em sala.
Diante do diagnóstico exposto, entendemos que um projeto dessa natureza se justifica plenamente, uma vez que permitirá a implementação de ações que contribuirão para a melhoria nos níveis de qualidade no ensino.
1877 | LUCIANA LUCAS MACHADO | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
APOIO A ATIVIDADES
Descrição:
O início das atividades no ICADS foi marcado pela dificuldade. No entanto, a dificuldade não desencorajou o grupo de professores do curso de química que tem se empenhado em trazer recursos de órgãos de fomento e bolsas de iniciação científica, envolvendo alunos de vários cursos oferecidos no instituto em atividades de pesquisa, por meio dos projetos de pesquisa e extensão aprovados com financiamento público.
O colegiado do curso de química foi criado em setembro de 2006 com 06 docentes e 01 técnico de laboratórios. Atualmente, contamos com 12 docentes DE e 02 técnicos que, além das atividades de ensino, desenvolvem projetos de pesquisa e extensão.
A estrutura Administrativa implantada no ICADS promove um acúmulo de atribuições sobre as coordenações dos colegiados dos cursos de graduação que além de atuar na execução da política pedagógica, são responsáveis pela viabilidade da execução do projeto pedagógico através do planejamento de compras de material de consumo e permanente para os laboratórios de graduação, compra de acervo bibliográfico, pesquisa e cotação de produtos, insumos e livros, coordenação do apoio técnico laboratorial, entre outras funções exercidas pelos departamentos que contam com um quadro de servidores específicos para tais funções.
Particularmente, o Colegiado do Curso de Química do ICADS assume a gestão administrativa e acadêmica de todas as atividades de ensino que envolvem conteúdos teóricos e práticos de componentes curriculares na área de química, para os cursos de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, Geologia, Ciências Biológicas, Física, Eng. Civil, Eng. Sanitária e Ambiental e o próprio curso de química.
O andamento das atividades teóricas e práticas coordenadas por este colegiado dependem do equilíbrio entre diversas atividades Acadêmicas e Administrativas. Em face dos recursos administrativos encontrados, ferramentas de gestão precisam ser desenvolvidas para que o planejamento organizacional integre a Gestão Acadêmica e Administrativa, contribuindo para o andamento das atividades, e facilitando o acesso às informações necessárias ao planejamento. Neste contexto, algumas ferramentas on line vem sendo desenvolvidas em parceria com o corpo técnico do instituto:
- domínio hospedado no servidor UFBA (www.quimica.icads.ufba.br). Um canal de divulgação do curso de química e suas atividades.
- Sistema de pré-matrícula http://www.quimica.icad.ufba.br/prematricula/index.php. que permite a escolha das componentes curriculares, o gerenciamento das informações de oferta de componentes e alocação de docentes.
Entretanto, algumas ferramentas gerenciais precisam ser desenvolvidas para permitir o equilíbrio entre as atividades Administrativas e as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
1778 | LUIS GUSTAVO HENRIQUES DO AMARAL | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
MONITORIA DE EXPRESSÃO GRÁFICA
Descrição:
As disciplinas da área de expressão gráfica ofertadas no ICAD atendem aos cursos de Engenharia Sanitária e Ambiental, Engenharia Civil, Geologia e Matemática. Atualmente, quatro componentes curriculares pertencentes à referida área são ofertados para esses cursos: IAD171 - Geometria Descritiva, IAD176 - Desenho Técnico, IAD549 - Desenho Geométrico e Geometria Descritiva e IADB79 - Desenho Técnico Aplicado à Engenharia Civil. Tais componentes apresentam elevada carga de atividades práticas e envolvem raciocínio lógico e espacial, servindo de base para a carreira acadêmica e profissional. O seu ensino requer o uso de materiais auxiliares variados, tais como apostilas, maquetes, modelos tridimensionais e resolução de exercícios gráficos. A demanda de alunos prevista para o período 2011.1 é de 80 alunos em IAD171, 40 em IAD176 e 40 em IADB79. Para 2011.2, são previstos 40 alunos em IAD171, 40 em IAD176 e 40 em IAD549. Para atender satisfatoriamente esse montante de alunos, faz-se necessário o auxílio de monitores que atuem no atendimento extraclasse e no preparo dos materiais utilizados em sala de aula, bem como na organização da sala de aulas práticas (Sala de Desenho). O objetivo deste projeto é apoiar as atividades de ensino desenvolvidas nos componentes curriculares IAD171, IAD176, IAD549 e IADB79 durante os períodos letivos 2011.1 e 2011.2.
1428 | MARCELO DE OLIVEIRA LATUF | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
AVALIAÇÃO DO REGIME DE PRECIPITAÇÃO NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO
Descrição:
O aumento do controle sobre os recursos naturais, aliado ao crescimento populacional e altas demandas agrícolas e minerárias em diversas partes do globo, resultaram em altos índices de desmatamento de recursos florestais, uso e abuso dos recursos hídricos, poluição atmosférica, perda de biodiversidade, modificações climáticas, dentre outros.
O Homem controlando e alterando o meio em que vive altera os padrões de resposta dos sistemas ambientais, ou seja, as modificações impostas geram um novo ajuste dos sistemas, diferente de seu comportamento padrão esperado. Exemplo disto são as modificações climáticas efetuadas pelos adensamentos urbanos, com a geração de microclimas, influenciando significativamente no aumento do desconforto térmico, da frequência e intensidade de precipitações nestas áreas.
Porém, ainda são pesquisados os efeitos das modificações antrópicas no sistema climático global, sendo que atualmente na comunidade científica nacional e internacional discutem-se os efeitos das mudanças climáticas globais no comportamento das temperaturas e no regime de precipitação em diversas partes do globo, conforme estudos do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).
Desta maneira, pesquisas voltadas para a compreensão dos reajustes climáticos são de fundamental importância para diversos setores da economia, como por exemplo, geração de energia elétrica, agricultura, recursos hídricos, dentre outros.
Neste último caso, considerando a bacia hidrográfica como um sistema de entradas e saídas, compostos por diversos componentes, dentre eles a precipitação, caracteriza-se como a principal entrada de energia no sistema e que regula, de certa forma, a oferta e disponibilidade hídrica de uma região.
Deste modo, compreender os processos relativos ao comportamento da dinâmica de precipitações é de essencial importância para estudos que envolvam a bacia hidrográfica como recorte territorial.
Entretanto, o conhecimento do regime de precipitações para fins de estudos e pesquisas hidrológicas, na maioria das vezes, esbarra-se apenas na caracterização climática da região, como por exemplo, temperatura média, máxima e mínima, média de precipitação anual e mensal, tipo climático reinante, dentre outros fatores.
Porém, com uma análise mais criteriosa na série de registro de dados históricos fornecerá informações mais confiáveis para o suporte à decisão, detectando desta forma, períodos mais chuvosos e menos chuvosos, sua amplitude, tendências e desvios em relação à média histórica.
Neste sentido, diversas pesquisas evidenciam que o clima reajusta-se em função de determinados períodos de tempo, em função de eventos climáticos globais que estão associados à temperatura da superfície do mar (TSM), exemplo disto são as oscilações registradas no Oceano Pacífico em sua faixa equatorial, representadas pelos eventos El Niño e La Niña.
Em alguns destes eventos, finaliza-se ou inicia-se na maioria dos casos, uma nova tendência climática, chamada pelos climatologistas de pulsos e/ou ritmos climáticos. A compreensão e a identificação destas tendências é um dos focos de estudo da Climatologia Geográfica, sendo de fundamental importância seu entendimento para a compreensão dos impactos associados no regime fluvial dos rios.
Deste modo, compreender como os efeitos da variabilidade climática interferem na dinâmica fluvial da bacia hidrográfica, caracteriza-se como um fator primordial para o planejamento e gestão dos recursos hídricos.
Nesta perspectiva enquadra-se a bacia hidrográfica do rio São Francisco, palco de grandes demandas por recursos hídricos para a geração de energia elétrica, irrigação, abastecimento humano, dessedentação animal, transporte fluvial, pesca, dentre outros segmentos usuários.
Uma bacia com importância estratégica para o Brasil, mas principalmente para o Nordeste brasileiro. Paradoxalmente, caracteriza-se por uma bacia onde a intensidade de uso do solo e água vem comprometendo a disponibilidade hídrica em seus diversos setores.
Desta forma, o presente projeto de pesquisa objetiva a análise da variabilidade climática na bacia do São Francisco, por meio da análise e avaliação dos dados das estações pluviométricas localizadas na bacia, com o objetivo de identificar períodos e tendências climáticas de comportamento, além de avaliar a acurácia do sensor orbital de quantificação de precipitações Hidroestimador, propondo uma equação de ajuste para a utilização de seus dados.
Com isto, pretende-se identificar setores onde a variabilidade climática é mais intensa, obtendo suas tendências de comportamento, auxiliando a compreensão da dinâmica fluvial e contribuindo com subsídios ao planejamento e gestão da bacia do rio São Francisco.
1420 | MARCELO DE PAULA | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
TÓPICOS APLICADOS EM ESTATÍSTICA: PERSPECTIVAS NA BIODIVERSIDADE
Descrição:
Os modelos estatísticos têm sido usados para perceber fenômenos ecológicos. O desenvolvimento das tecnologias, juntamente com o crescimento da população mundial, bem como a caça descontrolada e catástrofes naturais, têm provocado, a nível global, várias alterações nos ecossistemas, que podem pôr em risco as populações, reduzindo o seu tamanho efetivo ou mesmo, em caso extremo, levar à sua extinção. O conhecimento destas alterações advém principalmente das conclusões inferidas a partir dos modelos estatísticos.
Nesse sentido, as ferramentas estatísticas tem-se mostrado poderosas para a compreensão dos fenômenos ligados a biodiversidade e ciências ambientais.
As estimativas da abundância de populações animais podem ser obtidas por meio do método da captura-recaptura, usado na estimação do tamanho populacional. Este projeto tem como objetivo principal de pesquisa duas vertentes distintas: 1.) apresentar e aplicar a metodologia da captura-recaptura para população fechada bem como suas diversas aplicações com destaque à biodiversidade (biologia, ecologia, oceanografia, etc), e 2.) a aplicação e o desenvolvimento dos modelos de regressão dentro do contexto dos modelos lineares generalizados para a modelagem de dados ambientais na presença de covariáveis.
Além disso, os alunos bolsistas realizarão atividades de monitoria e de pesquisas junto ao professor orientador, bem como atividades paralelas de extensão universitária.
1471 | MARCOS LEANDRO MONDARDO | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
DA MOBILIDADE SULISTA ÀS DISPUTAS TERRITORIAL IDENTITÁRIAS PELA CRIAÇÃO DO ESTADO DO RIO SÃO FRANCISCO
Descrição:
Uma das questões fundamentais que envolvem atualmente o Oeste Baiano é a criação do estado do Rio São Francisco. Esse projeto mobiliza contingentes populacionais a favor ou contra a emancipação, provocando, no interior da Bahia, em órgãos de educação, da mídia (falada ou impressa), em partidos políticos, nas universidades, em grupos de migrantes - como os "gaúchos" ou sulistas - e na comunidade em geral intensos e acalorados debates. Por isso, esse projeto de pesquisa trata das mutações geográficas recentes no Oeste Baiano, a partir da década de 1980, com a mobilidade sulista, onde foram sendo criadas e territorializadas redes de uma modernização agrícola de conexões globais, vinculadas principalmente ao complexo agroindustrial da soja e difundida por migrantes sulistas classe média e alta que conjugam tentativas de controle político e econômico criando um redesenhar de territórios que não apenas corroboram para essa nova dinâmica territorial, mas também envolvem a tentativa de legitimar o domínio e até mesmo a criação de novas unidades político-administrativas, como as tentativas constantes da criação do estado do Rio São Francisco.
Idéias separatistas na região são antigas, promovidas principalmente em função das prerrogativas do isolamento, da grande extensão territorial do estado da Bahia, do "abandono" por parte do poder público, além das disputas políticas sobre esse espaço. A cronologia histórica da disputa administrativa sobre a região, indica que o domínio pernambucano perdurou até 1824, quando se deu a incorporação (através de ato provisório) a Minas Gerais, passando em 1827 para a administração (também oficialmente em caráter provisório) da Bahia. No entanto, a partir da mobilidade sulista na década de 1980, com o desenvolvimento econômico da região, essas idéias ressurgiram com muita força, tomando novos direcionamentos para a emancipação política com a nova divisão estadual: a criação do estado do Rio São Francisco (tácita referência espacial ao Rio São Francisco que é uma divisão política [e natural] da região Oeste). Por isso, para a gestão desse novo recorte regional, produzido, em grande medida, pela modernização da agricultura com a chegada dos sulistas, projeta-se a criação de um novo estado, o estado do Rio São Francisco, que englobaria todo o Oeste Baiano. De certo modo, a criação desse novo estado legitimaria, num sentido político-territorial, a área dominada pelas redes da moderna agricultura capitalista que territorializam uma nova produção centrada no agronegócio.
Complementarmente, um movimento latente na região em função da modernização da agricultura, é a mobilidade, seja sulista ou nordestina. Paradoxalmente, na mobilidade desses sulistas ou nordestinos, "fincar raízes" é tenta intervir na construção de novas identidades territoriais em novos territórios. O sulista classe média e alta, por exemplo, tenta reterritorializar-se, transportando para o Nordeste a "própria" paisagem da região de origem buscando construir e controlar novos territórios, como o município de Luís Eduardo Magalhães (antigo distrito Mimoso do Oeste), desmembrado de Barreiras no ano de 2000, e agora, fazendo alianças com as elites locais, tenta produzir uma nova divisão geográfica com a criação do estado do Rio São Francisco. Considerando que o papel dos sulistas, com sua base cultural-política-econômica distinta, é hoje preponderante nas transformações sócio-espaciais em curso no Oeste Baiano, esta tentativa de re-construção de uma identidade são-franciscana revela-se de antemão muito ambígua e conflitiva, retomada muitas vezes como forma de demonstrar aos "tradicionalistas" sulistas a força das tradições e da história locais. Contraditoriamente, muitos baianos do Oeste, mais identificados com a vida do sertão semi-árido, tentam acionar e reviver os mitos do sertanejo que é "antes de tudo um forte" e forjar uma identidade moldada pelo modo de vida do ribeirinho do São Francisco, além, de muitos se sentirem, também, "menos" baianos do que aqueles de Salvador ou do Recôncavo Baiano. As disputas pelo poder político e a re-construção de identidades envolvendo "gaúchos" e "baianos", especialmente entre as chamadas classes média e alta, revelam-se não apenas à escala municipal, com a criação de novos municípios (como a criação, no ano de 2000, de Luís Eduardo Magalhães), mas também atualmente com muita força e magnitude nos movimentos pró-criação do estado do Rio São Francisco, que provocaria uma nova divisão geográfica na Bahia e no Brasil. O projeto possui por objetivo elaborar uma análise geográfica das transformações político-territoriais do Oeste Baiano levando-se em consideração as discussões envolvendo a criação do estado do Rio São Francisco para, através de uma análise qualificada que combinará, o levantamento pormenorizado de informações por meio de várias fontes e da análise teórico-conceitual, dos fatores positivos e negativos para essa nova divisão geográfica.
1618 | MICHEL CASTRO MOREIRA | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
MONITORIA COMO PRIMEIRO PASSO À DOCÊNCIA
Descrição:
A disciplina IAD167 - Introdução à computação é oferecida no Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal da Bahia, como parte dos componentes curriculares de formação básica dos cursos de Engenharia Sanitária e Ambiental, Engenharia Civil, Geologia, Física, Matemática e Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia.
Tendo como objetivos fornecer uma noção de como programar computador e apresentar aos discentes formas de sistematizar o raciocínio para resolver problemas utilizando o computador, na disciplina IAD167 são abordados os seguintes conteúdos: noções de sistemas de computação; modelagem de problemas para solução em computadores; algoritmos; introdução à lógica de programação; programação estruturada; e elementos de linguagem e aplicações.
Oferecida nos semestres iniciais dos cursos do ICADS, a disciplina propicia ao discente um treinamento na forma de resolver problemas, fato que lhe será de suma importância em demais disciplinas e na sua formação acadêmica.
Considerando a importância da disciplina IAD167 na formação do estudante e tendo em vista que a monitoria visa auxiliar o professor em suas atividades acadêmicas de ensino e extensão como a preparação de material didático e pesquisa bibliográfica, o presente projeto tem por objetivo iniciar um discente do ICADS no que se refere ao exercício das atividades didático-pedagógicas da disciplina IAD167 - Introdução à computação.
1681 | NATANAEL DA SILVA BARBOSA | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
SISTEMAS DEPOSICIONAIS URUCUIA/BAMBUÍ: UMA CARACTERIZAÇÃO EM TERMOS DE SUAS POTENCIALIDADES ECONÔMICAS E HIDROGEOLÓGICAS
Descrição:
Caracterização estratigráfica/sedimentológica das diferentes formações que compõem o Grupo Urucuia (Neocretáceo) e Bambuí (Neoproterozóico) na região oeste do estado da Bahia, com definição das suas litofácies principais, relações de contato e os processos que ocorreram nos diferentes sub-ambientes formadores dos sistemas deposicionais. O objetivo principal da pesquisa é apresentar de forma clara os principais elementos arquiteturais que compõem os Grupos Urucuia e Bambuí e suas implicações em termos hidrogeológicos/metalogenéticos. Aspectos locais relevantes em termos de geologia podem ser adicionados ao projeto a medida que forem sendo identificados em campo.
1732 | PRISCILA SANTOS RAMOS | 2 | Projetos de Atividades Docentes |
PROJETO DE MONITORIA ORIENTADA EM CÁLCULO A
Descrição:
A disciplina Cálculo A - IAD233 é ofertada no Instituto de Ciência e Desenvolvimento Sustentável - ICADS como componente curricular básico para os cursos de matemática, física, química, geologia, engenharia sanitária e ambiental, engenharia civil e bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia. Em vista do alto índice de reprovação nesta disciplina, este projeto tem como objetivo contribuir para uma melhor aprendizagem dos conteúdos, proporcionando meios para que o aluno alcance os resultados esperados em cálculo A.
Isso será feito da seguinte forma: os alunos que foram aprovados com desempenho significativo em Cálculo A serão orientados para trabalharem como monitores, a fim de auxiliar os alunos regularmente matriculados nessa disciplina, no estudo da mesma, visando o aperfeiçoamento no processo de aquisição de conhecimentos.
1743 | TELMO EGMAR CAMILO DEIFELD | 1 | Projetos de Atividades Docentes |
UM POUCO DA HISTÓRIA DA ENGENHARIA NO BRASIL
Descrição:
A engenharia no Brasil começa sua história de forma muito tímida e muito ligada aos interesses de exploração da Colônia pela Coroa Portuguesa. Destacam-se, inicialmente, apenas obras relacionadas com a defesa. Percebe-se então que o embrião da engenharia brasileira é a engenharia militar portuguesa. As mudanças introduzidas na Engenharia Portuguesa no século XVII por Marques de Pombal em refletem nas obras no Brasil Colônia. Mas a Engenharia Brasileira vem a tomar forma de fato com a formação de profissionais em terras brasileiras. Isso já no Brasil Império. Com o surgimento da Escola Central separam-se as formações de engenheiros civis e de militares. A partir de então surgem as Escolas Politécnicas e no início da República, podemos assim dizer, a engenharia brasileira já tem a sua Escola. Na primeira metade do século XX a engenharia brasileira ocupa lugar de destaque na engenharia mundial, chegando a assumir temporariamente recordes mundiais. Na segunda metade do século XX destacam-se a formação em nível de pós-graduação, a era computacional - na qual a Engenharia se envolve cada vez mais - e o surgimento de novos materiais.
Aprender sobre a história da Engenharia de forma não vista na sala de aula é um ganho significativo na formação de um engenheiro. Com esta perspectiva, desde a edição anterior do Programa Permanecer, e também atualmente no PIBIC, tem-se montado um grupo de discentes com o objetivo de pesquisar a história de Barreiras-BA do ponto de vista da engenharia, além de aspectos da engenharia brasileira no que tange às edificações e aos transportes (Projeto 1553 - Projeto registrado pelo Prof. Mario Henrique Gomes Pacheco).
Nesta edição do Programa Permanecer, pretende-se dar continuidade aos trabalhos, aumentando o grupo e os temas abordados. Objetiva-se voltar o foco dos estudos para o cenário nacional, buscando entender as obras de engenharia em si, as dificuldades de execução, as necessidades que levaram ao desenvolvimento do projeto e, como não poderia deixar de ser, as motivações econômicas e políticas relacionadas. Será necessário escolher obras, ou mesmo projetos não executados, representativas de períodos diferentes da história do Brasil para estudá-las, sem perder o "fio condutor" que as relaciona com história política e econômica. Sempre que possível será trazido ao debate o caso local, localizando-se Barreiras-BA no contexto nacional.
Serão abrangidos os seguintes temas (cada um direcionado a um plano de trabalho):
1 - A evolução da infraestrutura dos transportes no Brasil;
2 - Utilização dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Grande (Bahia) ao longo da história do Brasil;
3 - Relações entre Engenharia e Economia ao longo da história do Brasil.
Estão em execução dois planos trabalho (PIBIC) nos quais de estuda a evolução das edificações brasileiras e das edificações em Barreiras. Os discentes envolvidos em ambos os planos, como tem sido no decorrer de 2010, somar-se-ão ao do grupo de discentes vinculados ao Programa Permanecer, formando um único grupo de trabalho. O objetivo é proporcionar, tanto quanto possível, a interdisciplinaridade, envolvendo temas mais específicos assim como temas mais gerais, bem como discentes dos dois cursos de Engenharia do ICADS e do Bacharelado em Ciência e Tecnologia.
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